Eu e meu marido acordamos com um estrondo. Sabe aquele barulho que parece um curto circuito? E era mesmo. Um poste começou a pegar fogo em frente a minha casa, em plenas 2h da madruga. E lá vou eu ligar para a CPFL, escutar o clássico "para falar com um de nossos atendentes, digite 1, para saber da sua fatura, digite 2..." e assim vai, até o 10 mais ou menos. Depois de um tempo, atendeu uma coitada. Como eu tenho dó de quem trabalha à noite. Com o seu gerúndio proveniente das salas de telemarketing e afins (Danilo, lembrei de você), ela disse que "IRIA ESTAR MANDANDO ALGUÉM PARA VERIFICAR".
Depois do susto, o João já começou a roncar, eu virei pra um lado e para o outro e nada. Comecei a pensar em várias coisas... Será que o Obama vai salvar o mundo? O Brad Pitt vai ser lindo até quando? Quanto será que a atendente da CPFL ganha pra trabalhar de madrugada... Essas até que eram interessantes. Após uma hora acordada, cheguei ao ponto de contar de quanto em quanto tempo a respiração do João emitia um ronco (4 segundos).
4 da manhã: os caras da CPFL chegam. Aí o cachorro da vizinha começou a latir, o Obama continuou poderoso, o Brad lindo, a moça ganhando mal e eu... sem dormir.
e eu, nessa história, onde fiquei, gerundiando? vou estar ficando bravo com você! hahahaha... tá bem legal o blog, carol. continue... beijos!
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