quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tudo.

Hoje ganhei dois presentes: uma poesia surreal de uma amiga surreal e o orgulho de ver minha mãe trabalhando no que ela se formou há cerca de 30 anos. Detalhe: ela nunca havia exercido tal profissão.
O primeiro presente me deixou feliz por saber que realmente ganhei uma amigaça, daquelas de conversar com os olhos. O segundo me leva onde quero estar e ao que eu quero ser daqui a uns 30 anos: uma mulher de 54 com uma vitalidade de dar inveja a qualquer menina de 20.
Toda minha vida vi minha mãe trabalhar. Ela e meu pai. Os dois, no mesmo lugar e ao mesmo tempo. E quando ele se foi, achei que era também o fim dela. Mas, não. E fico pensando: meu pai foi embora sem mais nem menos, porém deixou e me manda pessoas sem as quais eu não seria quem eu sou. Cada vez mais tenho essa certeza: a minha alegria constante é apenas um reflexo de quem eu escolho para estar comigo. Não "comigo" assim, levianamente, mas "comigo" no coração.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Eles sempre me enriquecem

Esse final de semana prolongado foi um dos melhores. Nele ouvi histórias e contei algumas. Sempre ao lado de meu irmão e minha cunhada, figuras ímpares. Discutimos sobre política, as eleições desse ano, a Copa do Mundo que está chegando aí, a humilhação de pessoas ignorantes e humildes feitas pelos apresentadores Luciano Huck e Gugu Liberato. Comemos hot roll e mostramos pra mãe que não é ruim como ela pensava, passeamos frustadamente pela Festa da Cerejeiras (que de "cerejeiras" não tinha nada), assistimos filme sem pé nem cabeça e entendemos que uma tese de mestrado pode ser inútil (ou não).
Obrigada pelos momentos. Que eles se repitam em breve!