terça-feira, 15 de setembro de 2009

Com ele e para ele


Eu fui buscá-lo em Gália, uma cidadezinha com menos de 12 mil habitantes. E quando o vi, sem saber até que série ele havia feito e qual era o carro que ele tinha (ele não tinha), já gostei dele. Fiquei semanas imaginando como seria conhecê-lo, beijá-lo... Quando aconteceu, parecia que já o conhecia há um tempão. Até hoje as pessoas dizem que parecemos irmãos. Adoro o seu cheiro, o seu gosto, as suas mãos... ele é o meu legume predileto, o pai dos meus filhos. Eu o aceitei com as suas emoções, seus vícios, as suas criancices, a sua bondade sem fim... Faz 14 anos que eu me permito amar, sofrer e amar de novo. É com ele e para ele que eu vivo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Eu tenho sonhos


Na grande maioria das vezes sonhamos com o que sabemos que não vamos ter ou conseguir. É triste o que estou dizendo mas, exceto as atrizes ("eu sempre sonhei em ser atriz") ou os jogadores de futebol ("esse era o meu sonho"), não se tem o que se sonha. Também a gente não colabora. Nunca sonhamos com uma blusinha da Riachuelo ou um sofá da Casas Bahia (que dá pra ter e pagar em 200 vezes), sonhamos com o inatingível: com o Brad Pitt, ganhar na Mega Sena ou algo que envolva muuuuuuuuito dinheiro, sorte ou falta do que fazer mesmo. Por isso que o sonho se chama "sonho", porque é uma coisa sem sentido, louca, fora do comum, como o sonho que temos quando dormimos, ou uma coisa que realmente não podemos ter porque engorda, igual ao sonho da padaria.
Eu escrevi isso porque neste exato momento acabei de ter um sonho. E quem me dera que fosse o da padaria. Era só ir la comprar. Ele é impossível e ainda por cima ninguém pode saber. É uma coisa com a qual sonho sempre, mesmo sem pensar quando estou acordada. Estranho, porque eu só sonho com isso quando durmo. Deve ser o que eu realmente queria, mas não posso ter. Nossa, eu poderia ficar horas aqui falando sobre sonhar, mas tenho que ir pra minha realidade. Melhor ir comprar aquela blusinha na Riachuelo pra esquecer.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O mais importante

Depois do dia em que eu vi os meus filhos nascerem, hoje é o dia mais feliz da minha vida! Eu estou de casa nova! Eu e minha família! Finalmente vou pagar algo meu, do meu gosto, do meu jeito. E mesmo assim, depois de ter conseguido algo material imprescindível, continuo acreditando que o mais importante, acima de tudo, são as pessoas. As que irão morar comigo, as que trabalham e riem comigo, as que estão longe e até as que não me querem bem: obrigada a todos! Pois, como dizia o sábio Chico Xavier (e olha que nem sou espírita): "A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... TUDO BEM!O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos."