quarta-feira, 24 de março de 2010

Para mim, é isso.

Fico imaginando tanta coisa quando vejo na Tv o acompanhamento da mídia no caso Isabella Nardoni... Sim, não há dúvidas, as provas estão ali. Pelo menos é o que eu vi e escutei por meio da televisão: ela foi assassinada. Uma criança morta pela madrasta e pelo próprio pai, bestamente, como se isso fosse resolver o problema deles. Não resolveu, piorou. Quando vejo meus filhos, fico pensando: eu faria tanta coisa por eles, daria a vida, ouviria todas as suas histórias, cuidaria dos machucados, das doenças, levaria para onde eles quisessem, até onde eu pudesse e conseguisse, me esforçando ao máximo... Como uma pessoa dita "normal" pode destruir a outra, a sua filha, aquela que ele esperou com a mãe por nove meses, que acordou de madrugada com o chorinho dela, que talvez a viu sorrir pela primeira vez, que escutava a palavra pai quase todo dia? Bom, talvez esses momentos não tenham acontecido. Já tentei imaginar tudo: ciúme, brigas, falta de paciência, vingança... E a Isabella não se encaixa em nenhuma dessas situações, porque era criança e só queria viver, ir pra escola, tomar sorvete, andar de bicicleta. Várias crianças morrem todos os dias, mas eu nunca havia assistido na Tv duas pessoas jogarem o prazer e a felicidade pela janela.

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