sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O que eles têm em comum???
Desde que o Michael Jackson morreu (pelo menos é o que todos dizem e confesso que entrava no site da Globo todo dia pra saber se ele já tinha ressucitado), meus filhos começaram a adorá-lo. Claro, pois só dava ele na Tv, no rádio, na pqp... Eu, querendo agradá-los, comprei um DVD do alien pra que eles se divertissem. O mais engraçado é que a Marina, aos 2 anos e meio, chega da escola e pede: "mãe, qué maicol jéson", dança, anda pra trás... um show à parte. O João Pedro, com 7 anos, também tá craque! Quando acaba o DVD, eles pedem Pica-pau: é uma sequência inevitável e corriqueira. O que eu queria entender é o que esses dois personagens, além se serem eternos, têm em comum. Bom, ambos têm penteados estranhos e contaram com aquela ajuda da famosa chapinha; o pai do Pica-pau também não foi nada presente na vida dele (pelo menos nunca o vi nos desenhos); os dois adoram uma arte (só que a que o Michael gosta dá cadeia); se isso que o Pica-pau usa pode ser chamado de roupa, então tá clara também uma outra semelhança: ô gosto ruim pra se vestir (o que é esse cachecol branco?). E, por último, uma característica que eu admito que essas duas figuraças têm: o dom de prender as pessoas na frente da tela com as suas bizarrices. Este espaço está aberto para mais comparações.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Filosofia de sexta-feira
Já era sexta e eu, já cansada de cortar textos e um pouco triste com notícias de morte e doença, comentei com meus coleguinhas: "então, nós não queremos ficar velhos, nem morrer jovens..." e a Karen completa: "e nem queremos que as pessoas que amamos vejam a gente morrer...". O que precisamos fazer então? E aí, Fábio soltou: "não nascer". É, foi uma ideia. E admito que fiquei pensando: eu, la no testículo do meu pai, lutando pra vencer a corrida e consegui! Da próxima vez, vou ficar na minha: "podem ir, eu vou mais tarde". Todo mundo começou a rir... melhor voltar a trabalhar...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Eu sei que posso
Quando eu era pequena, minha mãe nunca me obrigou a fazer os serviços de casa, muito menos as tarefas da escola. As lições, eu fazia porque queria mesmo, principalmente as de Português e Literatura. Não sei se essa falta de pressão é a responsável por eu não ter uma ambição louca... sabe, daquelas de correr atrás... porque a maioria das coisas eu tive na mão, passadinha e engomadinha. Às vezes, as pessoas dizem que eu sou esforçada, forte, mas eu acho que eu poderia fazer muito mais. Sim, eu tenho a certeza de que eu poderia ir além de jogar na Mega toda semama (e conferir religiosamente o resultado, como se só eu e uma meia dúzia tivessem jogado). Vou descrever o meu dia, pra descobrir com exatidão se eu posso ou não fazer mais:
- 6h20: eu acordo, escovo os dentes, me troco, pronuncio o mantra "coragem" ou "vc vai dormir à tarde", acordo o João, preparo lancheira, bolsa e acordo as crianças, que me obedecem prontamente (na maioria das vezes).
- 7h00: deixo as crias na escola e o maridão no serviço: "tchau, fiquem com Deus".
- 7h15: chego na Editora Alto Astral, aquela que muitos perguntam "vc faz previsões?", sim, eu faço e a próxima é que quem me pergunta isso será um ignorante pro resto da vida.
Até a 13h30: eu trabalho, faço piadinhas, pergunto se ja é sexta-feira, uns riem, outros devem me achar uma idiota, mas adoro todos e trabalhar la também.
- 13h35: essa é a hora crucial. Como tenho apenas 1h30 até pegar as crianças na escola, não sei se almoço, se durmo, se vou ver casa pra comprar, se vou a igreja rezar, se vejo tv...
-15h: os pimpolhos chegam, brincam, brigam, gritam e o mantra "coragem" é pronunciado mais umas 12 vezes.
- 18h: faço o jantar, sempre pensando na marmita do João do dia seguinte e esperando um "tava uma delícia chuchu!"
- 19h: entro na net, escrevo, leio.
- 20h: o chuchu chega, "como foi hoje?", "ô pai" pra la, "ô pai" pra ca...
- 21h30: as crianças escovam os dentes, "boa noite, dorme com Deus".
- A partir daí, todos ja podem imaginar né, ou talvez não precise, pois pode não acontecer nada.
Vamos gente, ajudem a tia Carol a achar uma brecha e fazer mais alguma coisa durante o dia. Eu sei, eu posso fazer mais.
- 6h20: eu acordo, escovo os dentes, me troco, pronuncio o mantra "coragem" ou "vc vai dormir à tarde", acordo o João, preparo lancheira, bolsa e acordo as crianças, que me obedecem prontamente (na maioria das vezes).
- 7h00: deixo as crias na escola e o maridão no serviço: "tchau, fiquem com Deus".
- 7h15: chego na Editora Alto Astral, aquela que muitos perguntam "vc faz previsões?", sim, eu faço e a próxima é que quem me pergunta isso será um ignorante pro resto da vida.
Até a 13h30: eu trabalho, faço piadinhas, pergunto se ja é sexta-feira, uns riem, outros devem me achar uma idiota, mas adoro todos e trabalhar la também.
- 13h35: essa é a hora crucial. Como tenho apenas 1h30 até pegar as crianças na escola, não sei se almoço, se durmo, se vou ver casa pra comprar, se vou a igreja rezar, se vejo tv...
-15h: os pimpolhos chegam, brincam, brigam, gritam e o mantra "coragem" é pronunciado mais umas 12 vezes.
- 18h: faço o jantar, sempre pensando na marmita do João do dia seguinte e esperando um "tava uma delícia chuchu!"
- 19h: entro na net, escrevo, leio.
- 20h: o chuchu chega, "como foi hoje?", "ô pai" pra la, "ô pai" pra ca...
- 21h30: as crianças escovam os dentes, "boa noite, dorme com Deus".
- A partir daí, todos ja podem imaginar né, ou talvez não precise, pois pode não acontecer nada.
Vamos gente, ajudem a tia Carol a achar uma brecha e fazer mais alguma coisa durante o dia. Eu sei, eu posso fazer mais.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Eu não podia deixar passar
Mais uma vez vou publicar as palavras do meu irmão, que é único e tudo ao mesmo tempo.
Depoimento que ele deixou no meu orkut e que já li 239 vezes e chorei 240.
"Quem me fala hoje não é mais aquele cálido vento do final do outono. Quem me fala hoje é uma tempestade! Não importa o que é dito: memórias, histórias, lembranças, pessoas, família, mundo... seus raios chegam ao meu coração. É a sua energia, grandeza, volume. É mulher, mãe, irmã, casa, cama, trabalho, é um fim de semana. É uma tempestade que me devasta a alegria e a tristeza e me joga além, no mundo da felicidade sem precedente, a felicidade daquilo que é. Deslocamento e velocidade num estalo de dedos. Meu humor predileto, rápido e inteligente para sempre! Minha vida, meus amores, meu sangue, minha gente."
Depoimento que ele deixou no meu orkut e que já li 239 vezes e chorei 240.
"Quem me fala hoje não é mais aquele cálido vento do final do outono. Quem me fala hoje é uma tempestade! Não importa o que é dito: memórias, histórias, lembranças, pessoas, família, mundo... seus raios chegam ao meu coração. É a sua energia, grandeza, volume. É mulher, mãe, irmã, casa, cama, trabalho, é um fim de semana. É uma tempestade que me devasta a alegria e a tristeza e me joga além, no mundo da felicidade sem precedente, a felicidade daquilo que é. Deslocamento e velocidade num estalo de dedos. Meu humor predileto, rápido e inteligente para sempre! Minha vida, meus amores, meu sangue, minha gente."
Assinar:
Postagens (Atom)